terça-feira, 19 de julho de 2011

Quinteto Violado


História


Em 1971 surgiu em Pernambuco um grupo musical que traçava um novo caminho para a MPB. Diante da indecisão no cenário da música nacional, após a irrupção do movimento tropicalista, o QUINTETO VIOLADO apresentava uma proposta fundamentada nos elementos musicais da cultura regional, através de trabalhos de pesquisa e da própria vivência de cada um dos seus integrantes, originários da região Nordeste do Brasil.

Conseguindo extrair das mais simples manifestações populares a sua essência rítmica e melódica, o Grupo criou uma nova concepção musical, cujo traço fundamental é a interação entre o erudito e o popular, sem desfiguração, reafirmando a idéia de que toda arte é sempre a universalização do popular. Com excepcional criatividade e talento, o QUINTETO VIOLADO, em seu disco de estréia, talvez nem sequer imaginasse que, muito mais que uma nova roupagem orquestradora, estava produzindo a semente de uma mudança no modo de sentir e expressar a música brasileira.

Já são 35 anos de trabalho, onde se intercalam pesquisas, espetáculos, discos, festivais e excursões internacionais. A saga do QUINTETO VIOLADO percorrendo o Brasil inspirado numa filosofia mambembe, desde o sul, com toda a sua influência nativista, até a Amazônia, onde os ritmos e sons da natureza falam mais alto, está hoje registrada em livro, vídeo e mais de 47 discos lançados no Brasil e no exterior.

Além da memória, fixada em mais de um milhão de quilômetros percorridos em estradas brasileiras, conquistando e despertando o interesse das mais variadas platéias, que representam a motivação maior para sua caminhada. Hoje, há um amadurecimento cultural e profissional do grupo, que se mantém dinâmico em seu trabalho e com a consciência crítica de que não se acomodou ou fez concessões aos modismos da indústria cultural.


Bodas de Frevo o Livro

A HISTÓRIA DO QUINTETO VIOLADO POR GILVANDRO FILHO


A celebração dos 25 anos do Quinteto Violado foi um fato memorável em sua história.A publicação do livro Bodas de Frevo - A história do Quinteto Violado, escrito pelo jornalista pernambucano Gilvandro Filho, veio coroar outras duas realizações importantes: a produção do disco 25 anos não são 25 dias e um grande show comemorativona Concha Acústica da Universidade Federal de Pernambuco.

A idéia do livro surgiu da necessidade de registrar os momentos significativos na carreira do Quinteto Violado. Afora narrar a trajetória do grupo, a obra situa-o no contexto histórico e cultural do período 1971-1996. Oferece uma noção ampla dos principais acontecimentos nos quais, de uma forma ou de outra, o Quinteto esteve envolvido.

Os movimentos culturais em Pernambuco, o perfil da censura no período militar, além de um detalhamento cronológico dos fatos mais importantes ocorridos no Brasil e no Mundo desde 1971, quando o Quinteto surgiu, enriquecem a narrativa, proporcionando um entendimento maior da história cultural brasileira. Como o próprio Gilvandro Filho observa na apresentação, esta é uma das mais gratificantes reportagens, que certamente servirá à estudantes, pesquisadores e todos que se interessam em saber o que aconteceu em Pernambuco e no Brasil durante este - primeiro - período de vinte e cinco anos de atividades do Quinteto.

SHOW COMEMORATIVO NA CONCHA ACÚSTICA

O show realizado em 22 de Outubro de 1996, na Concha Acústica da Universidade Federal de Pernambuco, foi marcante na história do Quinteto por ter promovido alguns encontros notáveis. Realizou o feito de reagrupar, no mesmo palco, Marcelo, Toinho, Fernando Filizola, Luciano Pimentel e Zé da Flauta. À exceção deste último, a formação pioneira do Quinteto Violado, que voltou a executar Sá Marica Parteira, um clássico do compositor Zé Dantas na interpretação do grupo. Na ocasião também dividiram o palco com o Quinteto artistas que - de uma forma ou de outra - foram cúmplices ou seguiram a trilha deixada pelos violados. Chico Science, Mestre Ambrósio, Chico César, Banda de Pau e Corda, Xangai, Nando Cordel e as crianças do Colégio Mater Christi brindaram os vinte e cinco anos do Quinteto com uma emocionante homenagem. No decorrer das 164 páginas de BODAS DE FREVO, um texto leve e claro apresenta as influências trazidas pelos primeiros integrantes, as viagens de ônibus pelo Brasil - em mais de 1 milhão de quilômetros rodados com uma estrutura mambembe - as excursões internacionais, os discos, os espetáculos montados e a presença de elementos cênicos.

As palavras do autor...

Segundo o autor, Gilvandro Filho, o Quinteto tem uma importância fundamental em urbanizar o som regional, de levar a música popular para a classe média. Para isso, lança mão de sua assinatura estética, apontada pelo músico Lenine. Através de depoimentos de artistas, críticos e intelectuais, colhidos em mais de cinqüenta entrevistas, BODAS DE FREVO traz as impressões de personagens que fizeram parte da história do Quinteto, e também daqueles em cuja história o Quinteto esteve presente. Os contemporâneos e os que seguiram a trilha dos violados falam sobre o trabalho do grupo. Ariano Suassuna, Chico Science, Alceu Valença, Chico César, Elba Ramalho, Lenine, Dominguinhos, Xangai e Paulinho da Viola são apenas alguns dos que emprestam sua visão ao livro.


[Fonte: www.quintetoviolado.com.br ]

[ Editado por pedro Jorge ]


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